domingo, 24 de agosto de 2014

O Barão

«Independência e sossego, possibilidade de fazer a vida como seja a nosso gosto! São os meus ideais impossíveis. Um velho solar de paredes que tenham vivido muito mais do que eu, dessas paredes que têm fantasmas, e em volta um grande parque de velhas árvores, com recantos onde nunca vai ninguém. Viver o tumulto das grandes cidades e depois o silêncio, a solidão desses paraísos abandonados a muitos anos, onde encontramos com não sei que inquietação, como quem desembarca numa ilha desconhecida... Ah! Isso sim, é que me dava outras possibilidades de ser, de compreender e de ir pelo meu caminho. Mas não. Porque se luta, então, para conquistar um caminho que se sabe que não é nosso? Somos nós próprios que traímos a nossa vida.» - FONSECA, Branquinho. O Barão. 4ª Ed. Portugal: Publicações Europa-América, 1997.

Download do filme O Barão.

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