«Tudo em volta é só beleza
Sol de Abril e a mata em flor
Mas Assum Preto, cego dos olhos
Sol de Abril e a mata em flor
Mas Assum Preto, cego dos olhos
Não vendo a luz, ai, canta de dor…
Talvez por ignorância
Ou maldade da pior
Furaram os olhos do Assum Preto
Pra ele assim, ai, cantar melhor…
Assum Preto vive solto
Mas não pode voar
Mil vezes a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse olhar!
Assum Preto, o meu cantar
É tão triste como o teu
Também roubaram o meu amor
Que era a luz, ai, dos olhos meus!»
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