«Das ondas do mar Dom Sebastião sahirá com todo o seu exercito. Tira a todos no fio da Espada deste papel da Republica e o sangue ha de ir até a junta grossa.» - Dom Antônio Conselheiro, projeta e regente do Império do Belo-Monte de Canudos, Sertão da Bahia, 1897.
«O Sebastianismo no *Nordeste adquiriu características de conto maravilhoso. Conta-se que no dia 24 de Junho, dia de São João, à meia-noite, aparece nas praias da Ilha dos Lençóis um touro negro, deitando fogo pelas narinas e com uma estrela alvinitente à testa. (...) O touro, resultado da transformação de Dom Sebastião, precisa de morrer a fim de ressurgir o Rei com sua corte.» - Pedro Braga.
«El Rei Dom Sebastião estava muito desgostoso e triste com seu Povo.
- E por quê? - perguntaram os homens, muito aflitos, e as mulheres todas muito chorosas.
- Porque são incrédulos! Porque são fracos! Porque são falsos! E finalmente porque o perseguem, não regando o Campo Encantado e não lavando as duas torres da Catedral de seu Reino com o sangue necessário para quebrar de uma vez este cruel Encantamento!» - Ariano Suassuna, em Romance d'A Pedra do Reino.
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